(Erva) Vinca major/ Violetas de Bruxa



A Vinca major, também conhecida como Violeta de Bruxa, Violeta de Feiticeiras ou Erva da Donzela, era uma flor bastante usada em feitiços.
A sua seiva leitosa é considerada tóxica (em grandes quantidades) e pode ser irritante à pele. 

O nome científico da planta Vinca tem origem no termo latino vincire, que significa unir ou atar, uma referência à sua notável capacidade de enraizar e fixar-se ao solo de maneira persistente. Dessa característica deriva também o termo pervincire, que pode ser interpretado como "prender com insistência".
Essa propriedade levou muitas culturas a associarem a planta a poderes místicos. 

Dizia-se que ela poderia despertar sentimentos amorosos, afastar espíritos malignos e até ser utilizada em poções românticas. 

A planta era, tambem, associada à imortalidade e à vida após a morte. Em algumas culturas europeias, era colocada nos túmulos para simbolizar a continuidade da alma após a morte. Na Itália, por exemplo, o seu nome estava ligado à ideia de passagem para o outro mundo, sendo usada em rituais fúnebres.

Em algumas tradições, mulheres prestes a casar-se recorriam à Vinca para interpretar sinais que indicariam a felicidade conjugal.

Acreditava-se que a Vinca major afastava energias negativas, espíritos malignos e influências indesejadas. Em algumas regiões, era plantada ao redor das casas para criar uma barreira espiritual protetora. Além disso, ramos da planta eram usados em rituais para neutralizar maldições e inveja; e era queimada como incenso ou colocada debaixo da almofada para afastar pesadelos e entidades sombrias.

O simbolismo desta flor varia conforme o país. Na Alemanha, representa a imortalidade; na Itália, é associada à morte; e na França, simboliza a amizade.

CUIDADO: pelos seus altos níveis de toxicidade não consumam esta planta. 

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