(Revista) Fogos Sagrados: Alquimias e Transmutações - A Revista da Tradição Lvsitana: Número 13

A Revista "Fogos Sagrados: Alquimias e Transmutações - A Revista da Tradição Lvsitana: Número 13" foi publicada em Abril de 2024 pela Assembleia da Tradição Druídica Lusitana*, em Portugal.

"Estimados leitores e leitoras que ao longo desta nossa aventura editorial nos vêm acompanhando por estas terras celtas, por estes mares, rios e arquipélagos desta nossa Terra-Mãe comum, feita das palavras, das imagens, das metáforas, dos contos, das lendas e das narrativas de todos nós. Aqui chegados estamos, todas e todos, a mais um portal, mais uma liminaridade desta nossa Roda do Ano, um tempo em que saímos a Terreiro, com as nossas cores e coroas de flores, prestes a partilhar cantares e danças, junto às as Fogueiras de Bellenus, a entrelaçar histórias e expectativas, a revisitar o mundo do Além e o nosso além Mundo feitos da matéria ígnea e líquida das histórias e das lembranças das nossas realizações, mais as suas andanças, neste tempo sem Tempo, ou nesta meia estação que é Beltane. Não será, por mero acaso, que toma o subtítulo deste número desta Vossa Revista o nome de Fogos Sagrados: Alquimias E Transmutações… 
Nos Maios ou nas Maias Lusitanos, tal como Junqueiro, levamos ao Campo a nossa interioridade, o nosso ser mais profundo, os nossos desejos vontades, mais honrosos, e quanto deles realizámos e, generosamente, capazes fomos de dar de nós, desse bem que alcançámos, aos outros. Abrimos os nossos corações à Luz doirada do Dia que tudo, com clarividência ilumina, como se, de novo, na Adolescência da Vida fôramos. De novo escutamos, por toda a parte, na Natureza inteira, a voz sábia dos nossos Antepassados e ao seu Encontro vamos, na Luz ensolarada do Terreiro comunitário, para com eles repetir sob esta benfazeja Luz soalheira os passos ancestrais da Dança do Mastro, sob o auspicioso canto das vozes primaveris dos pássaros. Que Vos sussurrou, então, ao ouvido, o logos, que histórias Vos contaram rios e crepitares de lume?"

    Esta revista, em formato de livro, possui vinte e dois artigos escritos por membros da Assembleia da Tradição Druídica Lusitana (Arqui-Druida Adgnatios, Druida Adgatia Vatos, Druida Adalthena, Druida Gaisos, Barda Dula Maïstis, Druida Artuuiros e Bardo Lavezüs) e por vários convidados (Lurdes Lourenço, Carla Sofia Silva, Rui Kamacete, Carla Gaspar, Arthios Runesius, Indira Leão, Alva More, Elisabete Martins Carneiro (Clareira das Anciãs), Carla Mourão e Agostinho Veras).

E podemos encontrar vários artigos, entre eles, sobre a ligação da Tradição Celta com a dança Ritualistica, Satios (Mistério de Desnascer), o caminho dos guerreiros na Tradição Lusitana, ativação ritualistica dos chakras (escrito em francês), sobre Imbolc, a espiritualidade celta, entrevista ao Druida Mor Xoán Milésio, o resultado do primeiro concurso de Poesia Pagã, vários poemas tradicionais da Terra, do Fogo e do Mar, sobre o Monte da Ponte em Évora (um cruzamento entre o positivo e o negativo?), o (re)viver samónios, trilhos sagrados do passado, do presente e do futuro, um testemunho sobre a ATDL, sobre o Templo de Inanna e Astarté, os caretos como símbolos das festividades pagãs(escrito por mim), o Sol (do amanhecer, do meio dia e do entardecer) e, por fim, sobre o sangue na religião e na cultura popular.
    Ao longo da revista vão tendo esquemas, tabelas e fotografias.
    Podem comprar em Portugal a revista em formato físico diretamente na página da  Assembleia da Tradição Druídica Lusitana neste link.

*A Assembleia da Tradição Druídica Lusitana, de natureza religiosa, sem fins lucrativos, apresenta como objeto social a promoção, desenvolvimento, prática e ensino do ofício do Culto Espiritual ou Religioso às antigas Deidades Célticas, Lusitanas e às Deidades cultuadas pelos povos que em épocas mais remotas habitaram o atual território português. A Assembleia da Tradição Druídica Lusitana propõe-se, também, a desenvolver entre a comunidade de pessoas que a ela aderem voluntariamente um espírito de solidariedade e apoio recíproco que permita o cumprimento, individual e coletivo, do conjunto de normas de conduta por ela expresso e a participação no exercício dos seus cultos, que se traduzem em ritos, práticas e deveres para com as Deidades da Espiritualidade pré-cristã, Céltica e Lusitana.

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