(Livro) Celebrando os Solstícios de Richard Heinberg

    O livro "Celebrando os Solstícios" do autor Richard Heinberg é publicado pela Editora Madras no Brasil, em 2002. Tal como o título sugere, este livro fala sobre as celebrações dos Solstícios desde o paleolítico até  aos dias de hoje e está dividido em três partes ("Ritmos da Terra", "A Tradição do Solstício" e "Festivais para o Nosso Tempo"):

"Em Celebrando os Solstícios, o autor busca resgatar antigos hábitos, como as celebrações que marcavam a mudança das estações do ano, acontecimentos que proporcionavam grande bem-estar aos seus praticantes. “Durante milhares de anos, nossos ancestrais marcaram as estações pelos festivais. Esses festivais, entre os quais os mais importantes e universalmente comemorados eram os dois solstícios anuais, serviam a inúmeros propósitos: reuniam jovens e velhos, ricos e pobres, permitiam vazão emocional e rutura dos limites e inflexibilidades culturais. O trabalho era deixado de lado; os prisioneiros, libertados; e senhores e escravos trocavam de lugar”."

    Na primeira parte encontramos uma espécie de introdução ao temas onde o autor descreve o que é um solstícios, os equinócios e outros dias de comemoração.
    Na segunda parte temos assuntos sobre os primeiros símbolos esculpidos pelo homem e a sua ligação com a celebração dos solstícios/ ciclos da natureza/ciclo lunar, a Europa Paleolítica e Neolítica, os Anéis de Pedra (como é o caso de Stonehenge ou Kintraw), as festividades realizadas em honra do Sol e da Lua no Oriente Médio Antigo (em enfâse aos templos/locais de culto no Egipto e na Mesopotâmia), sobre o povo cananeu e o povo hebreu, os rituais dos Solstícios nas Américas e as suas construções de Terra e Círculos nas Planícies. Temos sobre os índios Chumash (Califórnia) e as suas celebrações, os templos astronómicos do México (como é o caso das ruinas de Teotihuacan e as ruinas em Chichén Itzá), as celebrações ocorridas na China, no Japão, Índia e na Polinésia e os mitos e rituais dos Solstícios na África do Sul. Dispomos, ainda, de descrições de como eram as celebrações na Europa (fazendo referencias aos romanos e ao deus Mitra), sobre a sobrevivência dos festivais pagãos nos costumes cristãos, sobre o Solstício de Inverno e o Solstício de Verão (flores associadas, o uso das fogueiras, a representação da noiva do Solstício de verão), e o significado dos Solstícios (falando, também, da visão dos Solstícios como celebração do Divino Masculino e do Divino Feminino).
    Por fim, na terceira parte, temos como celebrar os Solstícios nos nossos dias (como por exemplo visitando um Lugar Sagrado, conectando com a Terra onde vivemos, observando um animal selvagem, plantar uma árvore e/ou observar o nascer e o pôr-do-Sol) e como criar o nosso próprio festival de celebração.
    Ao longo do livro tem ilustrações feitas pelo próprio autor, com exceção da ilustração da página 114 que pertence a Janet Barocco.
    Podem comprar em Portugal o livro físico na Zéfiro aqui. No Brasil podem comprar diretamente no site da Editora Madras aqui.

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