(Livro) A Deusa Celta de Portugal de Luiza Frazão


    O livro "A Deusa Celta de Portugal" da autora Luiza Frazão* é publicado pela Editora Zéfiro em Portugal. 
O livro está dividido em  8 capítulos sendo que cada capítulo é dividido em vários subcapítulos. Lembrando que este livro representa mais a visão da autora e da sua tradição (tal como acontece no seu livro anterior: A Deusa do Jardim das Hespérides), e não tanto de factos históricos, onde a autora divide o ano em duas partes (Inverno e Verão) e a proposta deste livro é a de revisitar a lenda de Iria:

"Na nossa religiosidade popular, para além dos oito festivais anuais que assinalam o movimento da Terra à volta do Sol, parece ainda persistir uma outra divisão do ano em duas partes distintas.
Esta dicotomia torna-se ainda mais nítida quando prestamos atenção às festas de Maio. Por essa altura, são honradas no território algumas das nossas Senhoras de aura mais arcaica, como a Senhora do Almurtão, a Senhora da Azenha, a Senhora dos Altos Céus, da Lousa e, obviamente, a Senhora da Cova da Iria. Esta última devoção, que à primeira vista teve origem num fenómeno recente do séc. XX, parece, na verdade, inserir-se numa tradição bem ancestral, numa espiritualidade pré-cristã e pré-patriarcal que tinha como divindade suprema uma entidade feminina.
De acordo com esta visão, o povo ainda hoje acolhe, com regozijo e exuberância, a Deusa na sua face de Rainha do Verão nestas celebrações, dela recebendo todas as graças e qualidades apotropaicas que reconfortam a vida e a alma.
Em Outubro, porém, Ela parte, ou antes, assume a Sua outra face de Rainha do Inverno, a Anciã furtiva, evasiva, velada, rigorosa e tempestuosa, como a estação a que preside, cujos dons, se soubermos aceitá-los, não deixam de ser igualmente preciosos."

    Nos primeiros quatro capítulos temos sobre a cultura celta presente em Portugal, a importância da tradição oral, a divisão do ano em apenas duas estações (Inverno e Verão), sobre a Deusa Cailleach "A Deusa que Deu o Nome a Portugal", Cailleach na literatura, lendas de Calaica-Beira (mãe de dotos os deuses e deusas da Escócia), a epifania que a autora teve sobre a Deusa na sua dupla face, sobre a Deusa Brigid/ Santa Brígida e o seus mitos, sobre a Santa Iria, as suas lendas, a geografia do culto de Iria e a sua ligação com a Deusa Erin e a Deusa Brigid.
    Por fim, nos últimos três capítulos, temos sobre a Deusa Cale, a Deusa da Vulva (Baubo/ Sheela Na Gig), os oitos festivais solares e a divisão dual do ano da Deusa, a importância do mês de Maio e do mês de Outubro, os poderes de cura da Deusa (pelo Azeite) e o manto de Iria-Brigid.
    Senti falta de uma bibliografia no final do livro.
    Podem comprar em Portugal o livro físico diretamente na editora Zéfiro aqui. No Brasil penso que podem comprar na Wook aqui, penso que enviam para o Brasil e outras partes do mundo.

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*Luiza Frazão nasceu nos anos 50 em Portugal, tendo vivido alguns anos em Angola e em França durante a infância e juventude. Fez dois anos de Estudos no Instituto de Estudos Sociais da Universidade Católica de Paris e é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade Nova de lisboa. Foi professora do ensino secundário durante largos anos.
Em 1998, entretanto, iniciou o seu percurso espiritual pelo estudo da astrologia no Quiron – Centro Português de Astrologia, fundado em Lisboa pela astróloga Maria Flávia de Monsaraz. Em 2004 tornou-se professora do Método Louise Hay de Desenvolvimento Pessoal. Estudou Constelações Familiares com Paula Matos e Jacob Schneider, e possui o nível Practitioner em Programação Neurolinguística pelo Instituto Internacional de PNL. Frequentou outras formações na área do Desenvolvimento Pessoal e Espiritual com Neal Donald Walsh, Patricia Crane, Rick Nichols, Nuno Michaels, Sondra Ray, Zulma Reyo, entre várias/os outras/os.
Encontrou a Deusa através da obra da psicóloga junguiana Jean Shinoda Bolen e, em 2009, realizou a sua primeira viagem a Glastonbury, no Reino Unido, onde descobriu o Templo da Deusa, bem como a Conferência a Ela dedicada, que anualmente aí tem lugar. Profundamente tocada pela energia do lugar e pelos objetivos do Movimento da Deusa, iniciou em 2011 a formação de Sacerdotisa de Avalon, tendo feito os seus votos de dedicação à Senhora de Avalon em 2014 e posteriormente à Deusa Rhiannon em 2015.
Pesquisadora do Sagrado Feminino, reivindica para Portugal e para a Península Ibérica a dimensão mítica do Jardim das Hespérides, para a qual criou a Roda do Ano da Deusa Cale, Deusa central de Portugal, bem como o treino de Sacerdotisas e de Sacerdotes desta mesma tradição.
Viveu entre 2013 e 2015 em Glastonbury e tem vindo a participar regularmente na Goddess Conference desde 2014. Dinamiza cursos, oficinas e comunicações inspiradas na Deusa e dedica-se apaixonadamente às suas funções de Sacerdotisa e Cerimonialista.

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