Citânia de Briteiros


    Localizado em Salvador de Briteiros (Guimarães) existe um sitio arqueológico, que data da Idade do Ferro aberto ao público, com o custo de 3 euros.

"Existem referências escritas acerca da Citânia de Briteiros" em diferentes fontes documentais, desde o século XVI, com algumas descrições mais detalhadas do século XVIII". - Citânia e Sabroso, pág.25


    A Citânia de Briteiros é um dos mais conhecidos povoados proto-históricos da Península Ibérica, quer pela dimensão, quer pela monumentalidade das suas muralhas, urbanismo e arquitetura. Foi considerada monumento nacional em 1910.
    Hoje é visível uma extensa área de ruínas, tanto na plataforma superior (acrópole), como na encosta leste. Todavia, apesar das campanhas de estudo já realizadas, o subsolo do povoado ainda esconde muitos segredos e valiosa informação científica. A fase inicial de utilização do monte de S. Romão remonta ao Neolítico Final e Calcolítico, quando vários painéis com gravuras rupestres foram gravados na penedia granítica da encosta nascente.


    No entanto, a fase áurea da Citânia estende-se entre o século II a. C. e o câmbio da Era, tendo sido ainda habitada após a integração do Noroeste Peninsular no Império Romano, durante os séculos I e II d. C.
    No século X, uma pequena ermida cristã seria edificada na acrópole, entre os escombros do antigo povoado. 


    Sendo assim é possível visitar-se a Necrópole, a Casa do Conselho, os Balneários, as Unidades Domésticas (algumas reconstruídas no século XIX), a antiga Igreja e as guaridas para o gado.

    "A Citânia é também alvo de fascínio devido à presença de duas das icónicas pedras formosas castrejas no núcleo de banhos, um dos mais bem preservados na área da antiga Galaécia, podendo-se visualizar uma das pedras na Citânia e outra no espólio que se encontra no Museu da Cultura Castreja em Briteiros.
    Estas pedras formosas têm gravuras em relevo que podem ser indicação de uma função religiosa ou iniciática, sendo uma das pedras adornada com o triskel céltico na sua típica versão galaica." - Jornal Tornado

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