Altares na Bruxaria


No meio da Bruxaria é normal ver-se grandes altares, cheios de estátuas, cristais, athame, caldeirões, e todos os iniciante invejam e querem alcançar um altar assim.
Mas vamos ser realistas, no começo das nossas práticas nem sempre temos um grande poder económico para comprar os ditos instrumentos mágicos, todos bonitinhos e como descritos nos livros. 
E quando já temos esse poder económico e finalmente temos um altar super lindo, chegamos à conclusão que não é necessário tudo aquilo e acabamos por nem usar metade do que se comprou, como por exemplo, uma espada para traçar o círculo mágico (é bonito mas super desconfortável para se usar dentro de uma casa). 


Uma opção para quem está a começar é ter consciência do que realmente vai usar e o que pode encontrar na natureza. Por exemplo, uma varinha pode ser facilmente um galho de uma árvore encontrada durante um passeio; algumas representações para os elementos podem ser conchas, búzios, folhas, bugalhos, cristais naturais, pinhas e penas; pesquisar símbolos dos deuses com quem trabalhamos e que possam ser encontrados na natureza. Todo isto é gratuito e pode ser utilizado no nosso altar. Visualmente pode ser menos apelativo, para alguns, mas energeticamente é bem mais potente. 

E eu tenho um altar 100% natural, não? 
Não, pode parecer hipócrita, mas como podem ver tenho um altar cheio de estátuas e afins, mas tento sempre equilibrar tendo objetos naturais que fui encontrando nas minhas caminhadas na serra e com artesanato que tenho feito para as minhas celebrações (como vos mostrei, por exemplo, na Cruz de Brigid) . E durante anos os meus altares eram apenas velas, pinhas, conchas, penas, incenso e um copo com água e eram perfeitos para mim.


A minha dica é que se gostam de altares mais cheios, como o meu, é tentarem encontrar um equilibrio e algo funcional, não apenas algo que seja bonito.

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